Abrir um restaurante com cadeiras, mesas e garçons pode parecer lógico e rentável, mas quando você coloca todos estes custos fixos no papel isso pode inviabilizar seu empreendimento.
A solução que muitos empreendedores do ramo alimentício estão adotando em todo o planeta é conhecida como “dark kitchen” ou “ghost kitchen” que em português significaria cozinha fantasma.
As “dark kitchens” ou cozinhas fantasma são restaurantes sem salão, onde os cozinheiros apenas preparam e despacham os pedidos para os entregadores, e por isso são instaladas estrategicamente em pontos de grande circulação o que garante a agilidade na entrega.
Não é necessário ser atento para perceber que as ruas do Brasil estão repletas de bicicletas e motos de entrega de comida, estima-se que o mercado de delivery movimente R$ 11 bilhões por ano só no Brasil segundo dados de um estudo publicado pela Abrasel.
Segundo Ricardo Bechara, diretor de expansão e cofundador do aplicativo Rappi é possível obter uma redução de custos na operação de 30% a 40% com o modelo de “dark kitchen”.
Até ai nada de óbvio, mas o que chama a atenção é que este modelo vem crescendo tanto no mundo que até mesmo Travis Kalanick Ex-CEO da Uber vem apostando em uma startup de “dark kitchens”.
Ao lançar sua startup CloudKitchens, Travis levantou US$ 400 milhões do fundo soberano da Arábia Saudita somado a uma parte de sua própria fortuna obtida com a Uber. Todo este capital será investido na compra de imóveis de baixo custo em áreas de grande circulação de pessoas.
A proposta da CloudKitchens é ser um hub de cozinhas compartilhadas, um modelo completamente inspirado nas “dark kitchens”, porém, como se trata de aluguel de um espaço pronto isso acaba reduzindo ainda mais o investimento de quem quer se aventurar no ramo da gastronomia.
A proposta de Kalanick é de que você precise apenas de um chef e alguns auxiliares de cozinha para começar a prosperar no universo dos restaurantes, em um ponto nobre e com uma estrutura profissional.
Isso significa que a concorrência para os modelos de restaurantes físicos deve aumentar e muito, mas isso são cenas dos próximos capítulos.
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Sobre o Autor
Guilherme Teixeira é Mineiro, Designer Gráfico e Cozinheiro. Inquieto e criativo é na cozinha que deixo a imaginação fluir e acabo descobrindo novos sabores e texturas para compartilhar com vocês. Vamos cozinhar?
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