Já tem algum tempo que ando reparando na mudança da qualidade das cervejas comerciais no Brasil, o fato é que a indústria está usando artifícios cada vez mais pesados para sustentar o fato determinante da venda, o preço. Para deixar a cerveja mais competitiva na prateleira as fabricantes estão jogando baixo com o consumidor, e no meio dessa disputa pelas vendas ficamos apenas com o milho, isso mesmo, a maioria das cervejas nacionais contém 45% de milho ao invés de cevada.

Os fabricantes agora nos vendem suco de milho fermentado sabor cerveja e assim o custo fica mais baixo e nós Brasileiros continuamos consumindo e assumindo os problemas que isso pode nos trazer, sim problemas. O maior problema é que não só de milho vive a indústria e como se não bastasse estão adicionando estabilizantes e conservadores que se consumidos em excesso podem ser nocivos a sua saúde.
Me deparei com um vídeo essa semana onde uma nutricionista examinou rótulos de cervejas que consumimos no dia a dia, o fato é que estamos acostumados a consumi-las e na maioria das vezes deixamos de lado a preocupação com a qualidade, veja o resultado da análise rápida que ela fez com rótulos bem populares:

A dica que deixo para quem gosta de beber uma boa cerveja com o mínimo de qualidade, é seguir as leis e dar preferencia para as do tipo puro malte pois de acordo com a Lei da Baviera, conhecida como lei da pureza alemã de 1516 a cerveja somente poderia conter três ingredientes: malte, lúpulo e água.

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A nossa sorte diante de tudo isso o número de cervejarias artesanais no Brasil tem crescido muito e isso nos permite experimentar de rótulos exclusivos e muito bem produzidos com ingredientes nobres e seguindo as premissas das melhores receitas cervejeiras do mundo.

Então se for beber não se esqueça, melhor seguir a lei! Da Baviera é claro.

Um brinde!